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Como reduzir o INSS de obra na pessoa física

Como reduzir o INSS de obra na pessoa física

Você sabia que, ao regularizar uma obra realizada em seu nome, é possível economizar até 70% do valor do INSS de obra devido? Muitos proprietários, por falta de orientação especializada, acabam pagando muito mais do que o necessário.

Pensando nisso, a Brug Contabilidade, com sua expertise em contabilidade para obras, preparou um guia completo para ajudá‑lo a entender o INSS da obra e adotar estratégias legais que reduzam significativamente esse encargo.

Confira a seguir como aproveitar cada etapa do processo de regularização e obter economia real sem comprometer a conformidade.

O que é INSS de obra e por que ele existe

O INSS de obra é a contribuição previdenciária incidente sobre a mão de obra utilizada em construções, reformas e ampliações realizadas por pessoa física.

Diferente do recolhimento de empregados regulares, essa modalidade coloca a responsabilidade diretamente no contratante, que deve calcular e recolher o percentual correspondente ao total de serviços prestados.

Esse tributo tem o objetivo de financiar benefícios previdenciários — aposentadoria, auxílio‑doença, pensão por morte — para os trabalhadores envolvidos na obra. Sem o recolhimento correto, além de multas e juros, o imóvel não pode ser legalizado em cartório, impedindo a obtenção da Certidão Negativa de Débitos (CND) e, consequentemente, o Registro Geral de Imóveis (RGI).

Uma boa gestão previdenciária da obra evita surpresas com o fisco, garante a regularização documental e mantém o valor do projeto dentro do orçamento previsto.

Como é feito o cálculo e a regularização pelo SERO

Para recolher o INSS da obra, a pessoa física deve utilizar o SERO (Serviço Eletrônico para Regularização de Obras), sistema da Receita Federal que emite a Guia da Previdência Social (GPS) específica para obras. O cálculo baseia‑se em:

  1. Valor total da mão de obra contratada, incluindo autônomos e prestadores sem vínculo CLT;

  2. Alíquota de 20% sobre esse valor, deduzidos os descontos legais (5% de salário‑família, RAT e outros, conforme normas vigentes);

  3. Possibilidade de parcelamento em até 60 vezes, com acréscimos de juros e multa se houver atraso.

Ao preencher o SERO, o próprio sistema orienta sobre deduções permitidas e gera a guia para recolhimento em guia única ou parcelas. A regularização no início do projeto, antes do término da obra, permite reduzir o valor total de forma considerável.

Estratégias legais para reduzir até 70% do INSS de obra

A redução expressiva do INSS de obra decorre de um conjunto de práticas legais e do uso correto de deduções. Confira as principais:

  • Declaração antecipada de uso de mão de obra própria: ao comprovar que parte dos serviços foi executada pelo próprio proprietário ou por parentes, reduz‑se a base de cálculo.

  • Alíquotas diferenciadas: em alguns municípios, faz‑se jus a pequenos descontos na alíquota de contribuição, mediante acordo com a prefeitura.

  • Deduções de encargos patronais: o SERO permite descontar valores de RAT (Riscos Ambientais do Trabalho) e salário‑família, diminuindo a alíquota efetiva.

  • Projeção de custos e planejamento: ao mapear todas as etapas da obra (fundação, alvenaria, acabamento), o proprietário pode programar recolhimentos parciais, evitando o aumento de alíquotas em renovações de guia.

Essas práticas, quando bem aplicadas, somadas ao parcelamento sem juros abusivos, resultam em economia de até 70% no valor total do INSS.

Passo a passo para garantir a economia máxima

Para não perder nenhuma oportunidade de redução, siga esta sequência recomendada:

  1. Planeje desde o início
    Ainda na fase de orçamento, inclua a estimativa de encargos previdenciários e identifique quem executará cada serviço: equipe contratada, você mesmo ou parente.

  2. Documente corretamente
    Mantenha contratos e recibos discriminados por serviço, valor e período de execução. Quanto mais detalhado o comprovante, mais fácil comprovar deduções no SERO.

  3. Utilize o SERO com apoio especializado
    Embora o sistema seja intuitivo, orientações de um contador experiente evitam erros de preenchimento que podem resultar em multas.

  4. Revise deduções legais
    Confirme a aplicação de alíquotas reduzidas (RAT e salário‑família) e descarte valores não dedutíveis, garantindo o menor tributo possível.

  5. Programe os recolhimentos
    Prefira recolher em parcelas mensais já previstas, mantendo o fluxo de caixa equilibrado e evitando juros por atraso.

  6. Emita a CND e faça a averbação
    Após o último recolhimento, solicite a Certidão Negativa de Débitos e averbe o documento na matrícula do imóvel para finalizar a regularização.

Principais dúvidas sobre o INSS de obra

Mesmo com procedimentos claros, surgem questionamentos frequentes. Veja respostas objetivas para os tópicos mais comuns:

  • “Recebi notificação da Receita: e agora?”
    Procure imediatamente um contador ou advogado tributarista. A contestação ou regularização via SERO deve ocorrer dentro do prazo indicado na notificação.

  • “Posso parcelar sem juros?”
    O SERO prevê parcelamento em até 60 meses, mas com juros de mora e multa. O ideal é negociar o quanto antes com a Receita Federal.

  • “Como comprovar mão de obra própria?”
    Atestados de comparecimento, notas de compra de material em nome do proprietário e declarações firmadas em cartório auxiliam a comprovar que parte do serviço foi executada pelo contratante.

  • “O que é RAT e como deduzir?”
    O RAT — Riscos Ambientais do Trabalho — é alíquota adicional (entre 1% e 3%) que pode ser descontada do total de recolhimento do INSS da obra, conforme o grau de risco da atividade.

Benefícios de contar com a Brug Contabilidade

Reduzir o INSS de obra envolve detalhes legais, operacionais e técnicos. Com a Brug Contabilidade, você tem:

  • Especialização em construção civil: nossa equipe conhece a fundo a legislação de obras para pessoa física e requisitos do SERO.

  • Orientação personalizada: analisamos cada etapa do seu projeto e indicamos as melhores estratégias de redução.

  • Atualização constante: acompanhamos mudanças na legislação previdenciária para manter sua obra sempre regular.

  • Economia comprovada: clientes que passaram pela nossa consultoria reduziram, em média, 50% a 70% do valor inicial do INSS de obra.

Conclusão

Pagar o INSS de forma correta e econômica é fundamental para garantir a legalidade e a viabilidade financeira do seu projeto.

Ao seguir as práticas mencionadas — planejamento antecipado, documentação rigorosa, uso estratégico de deduções e apoio de um time especializado — você minimiza encargos e evita problemas com o fisco.

Não deixe que altos valores de INSS tornem sua obra mais cara do que o necessário.

Entre em contato com a Brug Contabilidade pelo WhatsApp ou pelo nosso site e descubra como podemos ajudá‑lo a reduzir até 70% do INSS da sua obra.

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