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Como abrir empresa em 2025: passo a passo para empreender com segurança

Como abrir empresa em 2025 passo a passo para empreender com segurança

Abrir uma empresa em 2025 exige mais do que ter uma boa ideia de negócio — é fundamental conhecer os passos legais, contábeis e tributários para garantir que sua empresa comece da forma certa, evitando problemas futuros com a Receita Federal, prefeituras e outros órgãos.

Neste guia completo, a Brug Contabilidade apresenta um passo a passo atualizado sobre como abrir sua empresa em 2025, com foco na segurança jurídica, economia tributária e facilidade no processo de regularização. 

Se você está pronto para sair da informalidade ou começar seu negócio do zero, este artigo é para você.

1. Defina o tipo de atividade e modelo de negócio

O primeiro passo para abrir sua empresa é entender qual será sua atividade principal e escolher o modelo de negócio ideal para ela. 

Na prática, isso impactará diretamente no CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), regime tributário e até nas obrigações acessórias da sua futura empresa.

Perguntas que você precisa responder:

  • O negócio será voltado à prestação de serviços, comércio, indústria ou um misto?

  • Vai operar online, presencial ou ambos?

  • Terá sócios ou será individual?

  • Pretende contratar funcionários logo no início?

Essas definições ajudam o contador a montar o enquadramento jurídico e fiscal mais adequado para o seu caso.

2. Escolha o tipo jurídico da empresa

A natureza jurídica define como a empresa será constituída legalmente. Veja as opções mais comuns para 2025:

✅ EI – Empresário Individual: Sem separação entre o patrimônio pessoal e empresarial. Não tem limite de faturamento, mas o risco é maior em caso de dívidas.

✅ SLU – Sociedade Limitada Unipessoal: É uma ótima opção para quem vai empreender sozinho, mas quer separar o patrimônio pessoal do da empresa. Muito recomendada atualmente.

✅ LTDA – Sociedade Limitada: Formato tradicional para empresas com dois ou mais sócios, com regras de divisão de quotas e responsabilidade limitada.

Cada tipo tem suas vantagens e obrigações. A melhor escolha vai depender da sua realidade atual e dos planos para o negócio.

3. Defina o regime tributário ideal

O regime tributário determina quanto e como sua empresa vai pagar impostos. Os três regimes tributários são os seguintes:

Simples Nacional: Indicado para empresas com faturamento até R$ 4,8 milhões/ano. Unifica vários tributos (IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ICMS, ISS e INSS) em uma única guia (DAS). É simples de administrar, mas nem sempre o mais econômico.

Lucro Presumido: Tributação calculada sobre uma margem de lucro presumida, independente do lucro real. Indicado para empresas com faturamento até R$ 78 milhões/ano, com boa margem e baixa folha de pagamento.

Lucro Real: A tributação é feita com base no lucro efetivo da empresa. É o regime mais complexo e indicado para empresas com margens baixas, alta movimentação ou obrigadas por lei.

📌 Dica da Brug Contabilidade: uma boa análise tributária feita por um contador pode gerar grande economia logo no início do negócio.

4. Escolha o nome da empresa e faça a busca prévia

Antes de registrar sua empresa, é importante verificar se o nome desejado já está em uso. Existem dois tipos de nome:

  • Nome empresarial (razão social): usado para fins legais e nos registros da empresa.

  • Nome fantasia: como a empresa será conhecida pelo público.

Faça uma busca na Junta Comercial do seu estado e verifique se já existe outro CNPJ registrado com nome semelhante. Além disso, consulte também se o domínio (.com.br) está disponível, caso pretenda ter um site.

5. Elabore o contrato social (ou requerimento de empresário)

Esse é o documento que formaliza a criação da empresa. No caso de empresas com sócios, será necessário um contrato social. Por sua vez, para empresas individuais do tipo (EI – Empresário Individual), é feito um requerimento.

O documento deve conter:

  • Dados dos sócios ou titular;

  • Endereço da sede;

  • Atividades econômicas (CNAEs);

  • Capital social;

  • Regras de administração e distribuição de lucros.

Esse documento precisa ser elaborado com apoio de um contador, pois ele tem implicações legais e fiscais importantes.

6. Registro na Junta Comercial

Com os documentos prontos, o próximo passo é protocolar o registro na Junta Comercial do estado onde a empresa terá sede. Esse registro torna a empresa oficialmente constituída perante o governo estadual.

O processo pode ser feito de forma digital em vários estados por meio da RedeSim, o que agiliza o andamento.

Após a aprovação, você terá em mãos o NIRE (Número de Identificação do Registro de Empresa), necessário para obter o CNPJ.

7. Emissão do CNPJ

Após o registro na Junta Comercial, é feita a solicitação do CNPJ junto à Receita Federal. Esse processo costuma ser automático pela RedeSim, mas pode ser feito manualmente, se necessário.

Com o CNPJ em mãos, sua empresa já existe oficialmente e poderá emitir notas fiscais, abrir conta bancária PJ e realizar contratações formais.

8. Inscrição municipal ou estadual

Dependendo da atividade, será necessário fazer o registro na prefeitura (para serviços) ou na Secretaria da Fazenda Estadual (para comércio ou indústria).

Essa etapa é fundamental para:

  • Emitir nota fiscal eletrônica (NFS-e ou NF-e);

  • Obter o alvará de funcionamento;

  • Atender às obrigações fiscais e tributárias locais.

Cada município e estado tem exigências próprias. Por isso, o suporte de um contador faz toda a diferença.

9. Solicitação do alvará e licenças específicas

O alvará de funcionamento é um documento essencial para que sua empresa opere de forma legal. Ele é emitido pela prefeitura, após a análise do local e atividade.

Além do alvará, outras licenças podem ser necessárias:

  • Licença da Vigilância Sanitária (em caso de comércio de alimentos, cosméticos ou produtos de saúde);

  • Licença ambiental (para atividades que geram resíduos);

  • Licença do Corpo de Bombeiros, quando exigido pelo tipo de imóvel.

A obtenção dessas licenças pode levar tempo e depender de vistorias. Quanto antes for iniciado o processo, melhor.

10. Emissão de nota fiscal e contratação de sistema

Para operar de forma regular, é obrigatório emitir nota fiscal. O tipo de nota depende da atividade:

  • NFS-e (Nota Fiscal de Serviços Eletrônica): para prestadores de serviço;

  • NF-e (Nota Fiscal de Produtos): para comércio ou indústria.

É necessário:

  • Solicitar a autorização de emissão no órgão fiscalizador (prefeitura ou SEFAZ);

  • Utilizar um sistema emissor homologado, que pode ser gratuito ou pago.

11. Organize sua contabilidade desde o início

Por fim, mas não menos importante: não deixe a contabilidade para depois! Ter uma contabilidade ativa desde o início ajuda a:

  • Escolher o regime tributário certo;

  • Evitar pagamento indevido de impostos;

  • Manter a empresa em conformidade;

  • Controlar receitas, despesas e lucros;

  • Facilitar acesso a crédito e crescimento estruturado.

📌 A Brug Contabilidade oferece planos personalizados para quem está começando, com suporte completo para abertura e gestão mensal da empresa.

Conclusão

Abrir uma empresa em 2025 pode ser mais fácil do que parece — desde que você conte com a orientação certa e apoio especializado

Com planejamento, organização e a parceria de um contador de confiança, você evita dores de cabeça e começa sua jornada empreendedora com segurança.

Se você deseja abrir sua empresa com agilidade e regularização completa, a Brug Contabilidade pode te ajudar em todas as etapas do processo, do CNPJ ao primeiro cliente.

Entre em contato com a Brug Contabilidade e comece seu negócio com o pé direito!

Nosso time está pronto para tirar suas dúvidas e cuidar de todos os trâmites para que você foque no mais importante: crescer!

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